domingo, 31 de janeiro de 2010

O MODERNISMO ARQUITECTÓNICO



O movimento vanguardista que se revelou na pintura e na escultura do início do século XX, teve igualmente reflexos na arquitectura. Desde finais do século XIX que esta procurou novos rumos nomeadamente através da Arte Nova. António Gaudi foi o arquitecto mais original deste período criando edifícios que privilegiavam as formas ondulantes e a ornamentação exuberante e exótica ( Casa Milá).
Entretanto novas técnicas construtivas vão surgir, o cimento armada e o crescimento urbanístico levaram a uma nova forma de pensar as construções, onde o importante passa a ser a função e não a decoração. Esta tendência manifesta-se nos novos arranha-céus projectados pelos arquitectos da Escola de Chicago e também por experiencias inovadoras surgidas na Europa.
A BAUHAUS
Fundada em 1919, esta escola de artes plásticas era liderada pelo arquitecto Walter Grophius e defendia a unidade e democratização de todas as artes. Em conjunto com Mies Van der Rohe impuseram o gosto pelas formas rectilíneas e as superfícies planas despojadas de ornamentos, tirando partido da luz e sa combinação de diferentes materiais( betão, vidro e metal).
Surge assim o funcionalismo na arquitectura, onde as formas arquitectónicas devem obedecer às exigências impostas pela função do edifício.
Le Corbusier foi um dos defensores do funcionalismo. Quer nas moradias, quer nos grandes blocos habitacionais procurou sempre a beleza e o equilíbrio, jogando exclusivamente com os elementos básicos da construção( pilares, janelas e terraços).
Outros arquitectos procuraram ainda ir mais além; na América, Frank Lloyd Wright procurava sobretudo estabelecer uma harmonia entre o espaço exterior e interior da construção integrando-a na paisagem circundante – o Funcionlismo Orgânico

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